terça-feira, 8 de junho de 2010

GRANDE ARTIGO, GRANDES VERDADES.

Uns banhinhos de modéstia e autocritica fazem sempre bem.

P.S. - Digo eu: SOU EU QUE VOTO!



Eduardo Prado Coelho, antes de falecer (25/08/2007),

teve a lucidez de nos deixar esta reflexão, sobre nós todos,

por isso façam uma leitura atenta.

Precisa-se de matéria-prima para construir um País

Eduardo Prado Coelho - in Público

A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia,

bem como Cavaco, Durão e Guterres.

Agora dizemos que Sócrates não serve.

E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.

Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão

que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.

O problema está em nós. Nós como povo.

Nós como matéria prima de um país.

Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda

sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.

Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude

mais apreciada do que formar uma família

baseada em valores e respeito aos demais.

Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais

poderão ser vendidos como em outros países, isto é,

pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal

E SE TIRA UM SÓ JORNAL,

DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.



Pertenço ao país onde

as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares

dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa,

como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil

para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.

Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque

conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo,

onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.

Pertenço a um país:

-Onde a falta de pontualidade é um hábito;

-Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.

-Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois,

reclamam do governo por não limpar os esgotos.

-Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.

-Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que

é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória

política, histórica nem económica.

-Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis

que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média

e beneficiar alguns.

Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas

podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.

-Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços,

ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada

finge que dorme para não lhe dar o lugar.

-Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.

-Um país onde fazemos muitas coisas erradas,

mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.

Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates,

melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem

corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.

Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português,

apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim,

o que me ajudou a pagar algumas dívidas.

Não. Não. Não. Já basta.

Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas,

mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.

Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita,

essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui

até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana,

mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates,

é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós,

ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...

Fico triste.

Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje,

o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima

defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.

E não poderá fazer nada...

Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor,

mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a

erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.

Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco,

nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.

Qual é a alternativa ?

Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei

com a força e por meio do terror ?

Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece

a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados,

ou como queiram, seguiremos igualmente condenados,

igualmente estancados... igualmente abusados !

É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa

a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento

como Nação, então tudo muda...

Não esperemos acender uma vela a todos os santos,

a ver se nos mandam um messias.

Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses

nada poderá fazer.

Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.

Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:

Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e,

francamente, somos tolerantes com o fracasso.

É a indústria da desculpa e da estupidez.

Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável,

não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir)

que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco,

de desentendido.

Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI

QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.

AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.

E você, o que pensa? MEDITE! “EDUARDO PRADO COELHO”

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Trás-os-Montes e Alto Douro

Esta região está situada numa zona montanhosa e de vales onde o inverno é muito rigoroso e no verão faz temperaturas muito altas e é seco



 As aldeias têm poucos habitantes

As casas são baixas e as ruas, estreitas.

Os habitantes dedicam-se, principalmente, à agricultura, à pecuária e à exploração florestal.

Quando não há trabalhos obrigatórios, as pessoas conversam.

A vida nas aldeias é calma e saudável

É uma das regiões de Portugal com maior número de emigrantes e uma das que mais sofre com o despovoamento.

Os materiais usados para a construção das casas é o granito, xisto, as madeiras, rebocos de cal, chapas garridamente pintadas, ardósias, tabiques, ferro, vidro, varandas suspensas, e muita pedra.

No exterior também usam como decoração, a arte em azulejo.


  •  Tradicionalmente as casas transmontanas têm dois pisos. O curral no piso de baixo, onde são guardados os animais, os utensílios de trabalho e as provisões obtidas durante as colheitas, e o piso superior destinado naturalmente para habitação humana.

  • As casas possuem escadas no sentido longitudinal da parede e varanda coberta da fachada frontal.

Compreender de que modo diferentes estilos de vida correspondem a diversas apropriações dos espaços habitacionais

A população, evidência as suas necessidades habitacionais, procurando os diversos locais conforme o meio envolvente e as suas acessibilidades.

Quem pretende o silêncio e a calmaria procura o campo ou os locais onde possam ter essas comodidades, pois existe, certamente, o gosto pelas actividades agrícolas.



No mundo rural, a vida é mais calma, sem problemas de trânsito, com costumes comunitários e de entreajuda.

Também se preservam as tradições, as romarias e festas religiosas e o artesanato, fruto de uma vivência comum em que todos se conhecem.







No mundo urbano as pessoas são mais individualistas, habitualmente deslocam-se de casa para o trabalho e do trabalho para casa, percorrendo grandes distâncias, o que exige vias de comunicação e transportes públicos e privados.

Os habitantes têm um ritmo agitado de vida e a cidade exerce uma grande atracção sobre a população, pois oferece mais empregos, mais áreas de lazer e maior diversidade de bens e serviços.










sexta-feira, 5 de março de 2010

O primeiro Computador...

O primeiro computador electromecânico foi construído por Konrad Zuse (1910-1995). Em 1936, esse engenheiro Alemão construiu, a partir de relés que executavam os cálculos e dados lidos em fitas perfuradas, o Z1.


Há uma grande polémica em torno do primeiro computador. O Z-1 é considerado por muitos como o primeiro computador electromecânico. Zuse tentou vender o computador ao governo alemão, que desprezou a oferta, já que não poderia auxiliar no esforço de guerra.

Os projectos de Zuse ficariam parados durante a guerra, dando a chance aos Americanos de desenvolver os seus computadores

Foi na Segunda Guerra Mundial que realmente nasceram os computadores actuais. A Marinha americana, em conjunto com a Universidade de Harvard, desenvolveu o computador Harvard Mark I, projectado pelo professor Howard Aiken, com base no calculador analítico de Babbage.

O Mark I ocupava 120m³ aproximadamente, conseguindo multiplicar dois números de dez dígitos em três segundos…


A arquitectura de um computador depende do seu projecto lógico, enquanto a sua implementação depende da tecnologia disponível.

As três primeiras gerações de computadores reflectiam a evolução dos componentes básicos do computador (hardware) e um aprimoramento dos programas (software) existentes.

Os computadores de primeira geração (1945-1959) usavam válvulas electrónicas, quilómetros de fios, eram lentos, enormes e esquentavam muito.

A segunda geração (1959-1964) substituiu as válvulas electrónicas por transístores e os fios de ligação por circuitos impressos, o que tornou os computadores mais rápidos, menores e de custo mais baixo.

A terceira geração de computadores (1964-1970) foi construída com circuitos integrados, proporcionando maior compactação, redução dos custos e velocidade de processamento da ordem de micros segundos. Tem início a utilização de avançados sistemas operacionais.

A quarta geração, de 1970 até hoje, é caracterizada por um aperfeiçoamento da tecnologia já existente, proporcionando uma optimização da máquina para os problemas do usuário, maior grau de miniaturização, confiabilidade e maior velocidade, já da ordem de nanossegundos (bilionésima parte do segundo).

O termo quinta geração foi criado pelos japoneses para descrever os potentes computadores "inteligentes" que queriam construir em meados da década de 1990. Posteriormente, o termo passou a envolver elementos de diversas áreas de pesquisa relacionadas à inteligência computadorizada: inteligência artificial, sistemas especialistas e linguagem natural. Mas o verdadeiro foco dessa ininterrupta quinta geração é a conectividade de, o maciço esforço da indústria para permitir aos usuários conectar seus computadores a outros computadores. O conceito de informação captou a imaginação tanto de profissionais da computação como de usuários comuns.

(Fonte “wikipédia”)



O computador na minha vida surgiu com a curiosidade de saber como se trabalhava com a informática

Visto que não tinha tido oportunidade de adquirir um, em 2005 fui fazer um curso complementar de TIC’S onde só aí tinha acesso ao computador, foi um pouco complicado mas tive uma nota razoável (17).

Só desde passado mês de Janeiro de 2009 é que consegui adquirir um computador através do programa e-escola.

Desde o fim do passado mês de Outubro o computador tem-me acompanhado diariamente par o curso EFA-Tecnicas Administrativas que frequento, espero terminar com sucesso e arranjar emprego que é o meu objectivo.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

INTERNET

Internet - É a rede global que liga milhões de computadores entre si.

AS PRINCIPAIS VANTAGENS

Pode-se falar com todo o mundo, visualizando com quem estamos a falar (tem que se ter webcam), podemos falar através de texto, podemos falar ouvindo-se as vozes de quem fala (é necessário ter microfone) ou até se pode falar de todas estas formas juntas. Há vários programas para se poder falar (CHAT), como por exemplo o Windows Messenger, o MSN Messenger
Pode ler-se jornais actualizados e realizar downloads.


AS DESVANTAGENS
Os gastos para navegar, pessoas viciadas na rede, etc...

CONCLUSÃO
A internet deve ser utilizada com regras e limites e acompanhado por um adulto, quando se é criança ou adolescente.

domingo, 31 de janeiro de 2010

MASS MEDIA



Os mass media têm uma grande influência na vida das populações, pois através dos vários meios de comunicação, conseguem transmitir e moldar a opinião social. Através de publicidades, notícias e outras coisas, podem influenciar a opinião pública sobre um determinado tema, ou até mesmo levar a população ao consumismo.
Presentemente, os média desempenham uma função que não tinham há anos atrás. Se antes reportavam decisões e atitudes, hoje interferem directamente e de uma maneira activa nessas mesmas decisões. Os cidadãos têm maior participação, mas na prática muitas vezes isso não acontece. Porque os media são grupos com interesses económicos e políticos, reportando mais claramente esses interesses do que propriamente os dos cidadãos.
Dadas as novas tecnologias e a capacidade de influência que os media têm, este problema é fundamental nos dias de hoje, não podemos falar de uma opinião pública nos termos em que se falava, por exemplo, no inicio do século XX. A opinião pública pensa autonomamente em função da mensagem que lhe é transmitida, mas esta é previamente determinada para ela.

O TELEMÓVEL


Tenho um telemóvel adquirido recentemente, ou seja, no último mês de Outubro.
Não é o primeiro, já não tenho a certeza se é o 5º ou 6º, por mim comprado. O primeiro foi um SAGEM.
O telemóvel que tenho nesta altura é da marca SAMSUNG, modelo GT-C3050, tem várias funcionalidades das quais algumas não uso e outras não conheço, ando sempre com ele (quando não me esqueço).

As suas características são:
 -GPRS/EDGE (900/1800/1900Mhz)
 -VGA Camera
 -2.0”128x160 65K TFT LCD
 -FM Rádio
 -Bluetooth 2.0/USB 2.0
 -Compactible with MicroSD memory card

Para além de fazer chamadas também uso o telemóvel para enviar mensagens; a calculadora para efectuar algumas operações matemáticas; a câmara para tirar fotos e para filmar; o rádio para ouvir música e por vezes as noticias e a lanterna quando há falta de luz.
Eu penso que a altura mais apropriada para ter telemóvel é quando a criança aprende a ler e escrever, depois de começar o ciclo escolar do ensino básico.
O telemóvel de algum modo influencia as relações interpessoais na medida em que as pessoas ao usa-lo para comunicar entre si não têm necessidade de se deslocar para o fazer, não havendo por isso contacto pessoal.
A mim não me faz muita diferença, pois uso com pouca frequência e em casos urgentes.

De futuro gostaria que servisse para “fazer tarefas domésticas”…
A principal vantagem é a facilidade de contacto imediato, sem haver a necessidade de andar atrás de uma cabine e arriscar encontrar uma “vandalizada” ou “ avariada”.
Mas uma das grandes desvantagens é ser interrompido em diversas situações de diálogo directo e em termos de saúde o uso excessivo do telemóvel pode levar á perda de audição.



EMÍLIA SANTOS- T. A.